domingo, 21 de setembro de 2008

Do retorno - e outras coisas

Sendo este um blogue em co-autoria, sinto-me no dever de contribuir com alguma coisa. A co-autoria, para o ser, reclama de uma decisão - neste caso: de criar o blogue - em conjunto, por um lado, a que tem que se seguir a execução, preponderante de cada um, em conjunto, por outra banda. Bem, esta é a justificação, se se quiser, dita "formal".

Esta minha "intervenção" no blogue, passado tanto tempo, deve-se, também, em parte, ao facto de eu discordar de alguns, a maioria para ser franco, dos posts que o outro autor tem publicado, não obstante lhes reconhecer mérito, irreverência e um fundo de verdade. Está bom de ver que esta é a justificação dita "material".

Posto isto, deveria começar a discorrer sobre qualquer coisa, a intervir (no máximo a rebater os ditos posts), não o farei por duas razões: Em primeiro lugar, os posts versavam sobre uma diversidade temática tão grande que seria impossível, de forma consciente, emitir opinião num único post sobre todos eles; Em segundo lugar, por questões de ordem pessoal, não me sinto na disposição, nem com a força fisica e intelectual para o fazer - permito-me a fazer estas considerações, todas de ordem pessoal, uma vez que estou a escrever num blogue pessoal, sem pretensões, que no seu post de abertura declarou logo que se falaria de tudo, apenas com uma preocupação, o de ser amigo da verdade, aliás, citou-se um poema fabuloso de um poeta/filósofo francês a esse respeito.

Gostava de deixar apenas algumas notas.

Ultimamente tem-me assombrado, de forma intensa, toda a problemática do existencialismo, que se resume numa pergunta: A essência precede a existência, ou será o inverso? Bem, será mesmo que Jean-Paul Sartre tem razão quando afirma que "o existencialismo é um Humanismo!" ? A quem ler este post fica a pergunta.

Bem, alguns posts e artigos de jornal, que se debruçam sobre a problemática da formação escolar e profissional, fazem-me recordar uma frase de um escritor irlandês, que dizia, grosso modo, que as profissões eram conspirações contra os leigos ( bom, é importante aditar que este autor não é do nosso século...). Não concordo nem com este autor, nem com todos os outros, aliás estar a citar George Bernard Shaw (Dublin, 26 de julho de 1856 — Ayot Saint Lawrence, 2 de novembro de 1950) - é este o nome do autor - ao lado dos outros, enfim, é um "injusto" - na terminologia brasileira - muito "pesado" para com Shaw.

Outra nota, o código Penal de 1982 -1995, na sua última forma - após a última reforma de 2007 - é uma miséria, assim como o Código de processo penal. É injusto, e pouco realista. Não vou discutir porquê, obviamente não tenho conhecimentos, nem estatuto cientifico para tal, apenas leio umas coisas de gente qualificada e fico com essa ideia. Não obstante, os crimes violentos não podem ser imputados - de forma quase positivista ao bom estilo da teoria das condições equivalentes, na fórmula latina conditio sine qua non - ao governo. Não é por a politica criminal não estar, neste momento, perfeita, que esta condição é causa dos crimes. Não é.

O cansaço apoderou-se de mim e a paciência esgotou, logo, o post acabou (este tipo de raciocinio é frequente em muitos blogues).

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Curso de jogador de futebol na Guarda

Encontrei esta reliquia, nao resisti em colocar...
Isto já começa a ser de psicopatas!!! Os nossos governantes devem ser do circo!

A prostituição também devia dar equivalência ao 9º ano. Criava-se um curso de prostituição, com dupla certificação pelo IEFP. Realmente faltam cursos de jogador de matraquilhos, de jogador de cartas, de jogador de damas, de dominó, etc.
O Estado também devia reconhecer e validar outras competências, como fumar e beber. . .
Há que reconhecer e validar as competências aos cidadãos!!
Isto é demais...
Se calhar foi uma brincadeira de mau gosto, não encontrei este curso no site do IEFP, mesmo assim aqui ficam as ideias para novos cursos!

Se não passou na televisão, não aconteceu . . . [ The Howard Beale Show do filme Network 1976]

Do filme : Network (1976) , que recomendo.
Tão antigo e faz tanto sentido.




Edward George Ruddy morreu hoje!

Edward George Ruddy era o Presidente do Conselho de Administração da “União dos Sistemas Televisivos”… e morreu hoje às 11 horas da manhã, de ataque cardíaco.

É um problema para nós! Estamos tramados agora!

Mas qual é o problema? Afinal, um velho rico baixinho de cabelo branco morreu. E daí?

Que influencia isso terá no preço do arroz, certo?

E porque é que isso nos diz respeito?

Porque vocês… pessoas… e 62 milhões de outros americanos estão a ouvirem-me nesse exacto momento.

Porque menos de 3 por cento de vós lêem livros.

Porque menos de 15 por cento de vós lêem jornais.

Porque a única verdade que vocês conhecem é a que sai desta caixa preta.

Neste preciso instante existe uma geração inteira…que nunca aprendeu nada que não tivesse saído desta caixa preta!

Esta caixa preta é o Evangelho. É a “última Revelação”.

Essa caixa preta pode criar ou remover…Presidentes, Papas e Primeiros Ministros.

Esta caixa preta é a maior força que existe em todo o mundo de Deus…e estamos tramados se ela cair nas mãos de pessoas erradas!

E estamos tramados por isso, porque Edward George Ruddy morreu.

Porque esta Estação de TV está agora nas mãos da CCA…

A Corporação de Comunicação da América. Há um novo Presidente da administração…no comando dessa Estação de TV, chamado Frank Hackett… sentado na cadeira do Sr.Ruddy, no 20º andar.

E quando a 12º maior empresa do mundo…controla a maior e mais fantástica máquina de propaganda…do mundo inteiro…quem saberá que merda será negociada como sendo a verdade nesta Estação de TV!

Escutem-me! Escutem-me!

A Televisão não é a verdade.

A Televisão é uma porcaria de um parque de diversões!

A Televisão é um circo, um Carnaval, um bando de acrobatas em viagem… contadores de histórias, dançarinos, cantores, malabaristas… encenadores de programas de mentiras, domadores de leões e desportistas.

Estamos num negócio onde o que importa é matar o aborrecimento.

Por isso, se querem a verdade, procurem um Deus.

Vão ter com os vossos gurus.

Procurem no interior de vós!

Porque lá é o único lugar onde encontrarão realmente a verdade.

Mas… vocês sabem que nunca irão obter qualquer verdade vinda de nós.

Dizemos qualquer coisa que queiram ouvir.Mentimos descaradamente…

Afirmamos que o polícia apanha sempre o assassino… e que ninguém nunca ninguém sofre de cancro na casa do Archie Bunker.

Não importa quantos problemas o herói tenha, não se preocupe.

Olhe bem para o seu relógio, passando uma hora, o herói venceu!

Dizemos qualquer merda que queira ouvir!

Nós vendemos ilusões. Mas não a verdade!

Mas vocês, sentam-se à frente da televisão,dia após dia, noite após noite.

De todas as idades, cores e credos. Somos apenas aquilo que vocês conhecem.

Estão a começar a acreditar nas ilusões que manipulamos aqui.

Estão a começar a acreditar que a TV é a realidade, e que as vossas próprias vidas são irreais.

Fazem o que quer que seja que a Televisão vos diga para fazer…

Vestem-se como ela manda, comem o que ela manda… educam as vossas crianças como ela quer e até pensam como a Televisão.

Isto é uma loucura colectiva, seus maníacos!

Em nome de Deus, vocês, pessoas, é que são a realidade!

Nós é que somos a ilusão!

Desliguem a Televisão.Desliguem já a Televisão.

Desliguem e deixem-na desligada.

Desliguem-na no meio desta frase que estou a dizer.

Desliguem!

Monólogo televisivo do personagem “Howard Beale”, pivot de notícias da “Network News” da estação de televisão UBS, caído em desgraça por baixas audiências e auto transformado em profeta contador de notícias para obter mais audiências . Do filme “Network” de 1976.




[ estraído do http://dissidentex.wordpress.com/2008/07/02/network-televisao-filme/]

Carro movido a ar

Existe mesmo um carro movido a ar!


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Liga dos campeões FCP 3 - Fenerbahçe 1

Com golos de Lisandro Lopez e Lucho Gonzalez, ainda no primeiro quarto de hora, o F.C. Porto conseguiu entrar a ganhar na Liga dos Campeões, batendo os turcos do Fenerbahçe por 3-1. O que começou por ser uma noite de gala do campeão português acabou por transformar-se numa vitória muito sofrida, depois de Güiza ter encurtado distâncias ainda na primeira parte. No entanto, quando o Fenerbahçe carregava em busca do empate, um rápido contra-ataque foi concluído pelo recém-entrado Lino, para sentenciar o jogo com o 3-1 final, já em período de descontos.

Fonte: IOL Diário
http://diario.iol.pt/desporto/fc-porto-fenerbahce-liga-campeoes/992108-4062.html

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Novas oportunidades ou novo oportunismo ?

Encontrei este post interessante sobre o tema...

http://dererummundi.blogspot.com/2008/09/novas-oportunidades-ou-novos.html?rfdid=5816862

Já agora, é possivel ingressar nas «novas oportunidades» com 9 anos, entrar na faculdade com 11, acabando um curso superior com 14 anos?
Já há «Novas oportunidades» para a 4ª classe? Entrava-se na faculdade com 8 anos e acabava-se com 12!
Sendo viável esta hipótese, os pais bem podiam pensar nisto. Sempre era bem mais barato!

Eleições

Emigrantes
PSD

Governo
PS

Voto presencial

Eleições

Será?

Uns dizem que sim...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

. . .

Luis, passa do 6º ano para o 7º com oito negativas.
«EXPRESSO»


Sucesso nas escolas?

domingo, 14 de setembro de 2008

Link para falar com Deus

http://www.titane.ca/igod/main.html

Separatas - Escola

Separatas

Não sou expert em modelos nem em paradigmas educativos. Mas, está á vista de todos que a escola deve servir essencialmente para dar formação a quem a frequenta, os alunos.

Como reza a Lei Fundamental o Estado deve assegurar o ensino básico universal e gratuito. O Estado deve assegurar a igualdade de oportunidades de acesso ao ensino (…)

O estado deve dotar o sistema de ensino de meios adequados para a prossecução desses objectivos, de professores, de logística, de auxiliares educativos, etc.

A escola deve ser capaz de integrar no seu seio as classes mais desfavorecidas, seja económica e socialmente. Deve tentar assegurar uma igualdade de meios a todos os que frequentam.

A escola não pode, em nome de um conceito disforme de igualdade, garantir graus de escolaridade a todos, ela apenas deve promover o sucesso.

Os alunos têm que ser todos iguais perante ela, seja em obrigações seja em deveres.

O 9º ano é obrigatório, logo é conveniente que as retenções sejam raras (mas não eram). Deveria haver uma diferenciação (os que querem e podem tirar o 9ºano e os que não querem ou não podem). Uns ficariam numas turmas, os outros poderiam ir fazendo as disciplinas tipo por unidades capitalizáveis. O insucesso podia reduzir e garantia-se alguma seriedade, os alunos já não eram aprovados administrativamente. Se o 9º ano é o patamar mínimo, o Estado tem obrigação de dotar a escola de meios para que todos o consigam. Os seres humanos não são todos iguais, nem têm todos os mesmos gostos. Os que andam contrariados na escola (que devem ser alguns) assim, também, não chateavam quem realmente quer aprender. Não se trata de discriminações negativas.

Muitos alunos andam no sistema obrigatório contrariados, impedindo quem quer estudar. Pouco sentido faz. O 9º ano serve da mesma forma para as obras como a quarta classe.

Os cursos profissionais são, também, uma boa opção. Existem variadas opções para que se garanta o sucesso até ao 9º ano. Todas melhores do que a “falsificação” dos resultados. [http://democraciaemportugal.blogspot.com/2008/09/hoje-tenho-vergonha-de-ser-professor.html}. Quando o 12º for obrigatório farão o mesmo , porque não há outra forma de manter os alunos na escola contrariados, ou passam ou andar lá a meter nojo. E, são sempre "derrotas" para os governos...

O facilitismo só adia os problemas. Estão a penhorar o futuro destas gerações. Lá porque o PM fez o exame de Inglês por FAX e parece ser adepto das coisas simplex, não tem o “direito” de transformar a escola pública numa Universidade Independente. Para lá só ia quem queria, o sistema público é o único recurso da maioria das famílias portuguesas.

Antigamente, quando ninguém era obrigado a andar na escola e se exigiam competências segundo o princípio «só passa quem sabe» as pessoas sabiam que valia a pena um esforço e, tinham a vida facilitada.

O programa «Novas oportunidades» é maior palhaçada de todos tempos...

Melhor seria o Estado criar as condições para o estudo a quem realmente não teve oportunidade, no sistema normal. 12º ano = 12 anos; 4ª classe = 4 anos, o normal!

O dia do diploma, mais do mesmo, PROPAGANDA! Dar um ar de seriedade ao sistema. . (mal era se o sistema não tivesse “bons alunos” – os bons são sempre os melhores dos piores…

Excepcionalmente os bons também podem ser os melhores dos melhores, poucas vezes acontece!

Será que os alunos ficaram, de repente, melhores? Ou será que o sistema ficou mais brando?

Mesmo sem dados, estatísticas, está aos olhos do Zé da esquina.. As coisas não mudam de um dia para o outro. Milagres só em Fátima…


Subscrevo, esta intervenção do CDS-PP

[Senhor Presidente

Senhor Primeiro Ministro

Senhoras e Senhores membros do Governo

Senhoras e Senhores Deputados:

O CDS apresenta-se a esta interpelação com um espírito aberto, vontade de discutir as políticas de educação, fazer as críticas que achamos necessárias e evidentes; e apresentar uma verdadeira ruptura face ao actual estado das coisas.

Temos modelos diferentes:

1º - O de V. EXAS do seu Governo e do PS em que quer manter o estádio actual da educação em que estabilizamos em resultados medíocres ou evoluímos em passo de caracol; o CDS quer fazer a ruptura com melhores resultados e evoluções rápidas e eficientes. O vosso modelo é o da estabilidade dos resultados medíocres do teste internacional PISA, o nosso é o da vontade de mudar;

2º - Os senhores só olham para uma escola pública em que as famílias têm os seus filhos por obrigação, mas em que não confiam; nós propomos a aplicação do princípio da liberdade de escolha e de serviço público de educação com qualidade independentemente de quem seja o proprietário da escola – o Estado; as cooperativas ou os privados;

3º - Os senhores confiam no centralismo do ME, na famosa 5 de Outubro que tudo determina; nós defendemos a autonomia para as escolas escolherem os seus projectos educativos;

4º - Os senhores não dão um único sinal a favor do prémio ao esforço e ao mérito; nós achamos que esse deve ser o discurso central;

5º - Os senhores vêem a disciplina como um pormenor; nós não nos resignamos com soluções facilitistas.

- Senhora Ministra que fique muito claro, quando iniciou as suas funções muita gente deu-lhe o benefício da dúvida, em algumas pessoas terá mesmo criado alguma esperança. Hoje o sentimento perante uma Ministra da Educação cansada e estafada e que é uma enorme desilusão. A senhora quando iniciou funções considerou que as nossas escolas eram suficientes, e hoje quase três anos depois como as considera?

A Senhora Ministra e a sua política têm neste momento sete pecados:

1º - O centralismo;

2º - A resignação perante o eduquês;

3º - A dissimulação;

4º - O Marxismo;

5º - A Arrogância;

6º - A Desordem;

7 º - O Facilitismo.

Vamos analisar um por um os seus pecados:

1º - Centralismo

A senhora Ministra quer controlar a partir da 5 de Outubro todas as escolas. Quer resolver todos os problemas das escolas sem lhes dar qualquer autonomia: estejam elas em Chaves ou Vila Real de Santo António. A Senhora Ministra julga ver todo o país a partir da janela do seu gabinete na 5 de Outubro.

A Senhora revê-se nos 21 serviços centrais do Ministério que tratam dos programas, currículos, finanças, recursos humanos, edições em fim de tudo. Nós não.

Graças a esse centralismo, a Senhora Ministras transformou-se num mera gestora da massa falida com péssimos resultados. Será que ainda não repararam com os sistemas com mais autonomia têm melhores resultados como ainda agora se viu nos testes PISA.

2º - A resignação perante o eduques

O eduques é a ideologia romântica do ensino de que hoje a Senhora Ministra está refém.

A teoria do prazer nas salas de aula, do facilitismo, da escola inclusiva que é cada vez mais disjuntiva deu nos resultados que hoje podemos ver.

Hoje infelizmente criou-se a ideia de que é indiferente faltar, trabalhar estudar e passar. Infelizmente o maior monumento deste eduques é da sua lavra chama-se estatuto do aluno e esperamos que não chegue a ter vida.

Hoje é também evidente a sua incapacidade de passar da gestão dos edifícios das escolas para as salas de aula. A sua política em relação às aprendizagens tem sido claramente insuficiente. Está na hora de alguém dizer basta. Para isso, está aqui o CDS.

3º - A dissimulação

Senhora Ministra, nós já percebemos que se dá mal com as estatísticas, não gosta de trabalhar com critérios de quantificação do esforço.

Não gosta dos exames porque dão os níveis reais de conhecimento;

Não gosta dos rankings porque demonstram que há patamares diferentes;

Não gosta dos números da violência escolar porque para além dos casos mais graves demonstram desautorizações, e nada melhor que as tirar das estatísticas para assim melhor responder ao Sr. Procurador-geral da República.

Infelizmente, devem pensar no Governo, não se pode modificar e quem sabe acabar com o PISA, que massada.

Mas os dados são esmagadores.

Dentro da OCDE só a Grécia, Turquia ou México têm piores resultados do que Portugal;

A nossa média é mais baixa do que a dos Estados da OCDE

Em ciências apenas 3% dos nossos alunos têm níveis de excelência face a 9% na média da OCDE.

Estes são os números reais da nossa crise.

4º - O marxismo

Este é muito um debate ideológico

A senhora centra as suas opções na escola propriedade do Estado; não gosta da liberdade de escolha e acha que existe uma luta de classes na escola.

É esta a sua visão, mas não é a nossa. O seu problema é o de confundir igualdade com equidade e esquecer totalmente a liberdade das famílias. Aqui estamos para lhe propor o debate sobre esta matéria. Senhora ministra é ou não a favor da liberdade de escolha?

Se não for que fique, aqui muito claro aquilo que os Senhores estão a perpetuar é um ciclo de pobreza. Os mais pobres pura e simplesmente não escolhem outras escolas porque não podem – veja os resultados do PISA em que os alunos das 18 escolas privadas ou com financiamento maioritariamente privado estão em literacia científica com resultados superiores aos da média da OCDE

5º - Arrogância

Eu diria que mais do que um pecado é um erro de palmatória.

A Senhora Ministra sempre quis cultivar essa imagem perante os professores.

Não distinguiu entre professores bons e maus, todos tiveram o selo de privilegiados.

Senhora Ministra, espero que entenda: liderar é motivar.

A Senhora infelizmente já não consegue fazer nem uma coisa nem outra.

Não se consegue reformar esta área tendo todos os professores contra.

É precisamente isso que hoje sucede. E a culpa é sua. Porque por cada vez que critica os professores, gera sentimentos de crítica também nos alunos. Cada crítica que fez gerou uma crise de autoridade na sala de aula.

Esse é um erro de que já não se consegue libertar.

6º - A desordem

É pecado que reina na sua equipa.

Tanto acontece á sua esquerda com à sua direita.

Ora ouvimos um Senhor Secretário de Estado que quer acabar com as faltas; ora ouvimos um outro Senhor Secretário de Estado que quer acabar com os chumbos; só nos falta ouvir a Senhora Ministra dizer que quer acabar com os professores.

Que fique claro já não estão a prestar um bom serviço ao país e é importante que tenham essa consciência.

7 º - Facilitismo

Ora com resultados estáveis, ora com disfunções, seja com improficuidade, os sinais são sempre os mesmos.

Vamos facilitar.

Um dos maiores monumentos ao facilitismo foi dado de uma forma estável pelo Senhor Secretário de estado Jorge Pedreira que defendeu que o nosso sistema é muito exigente e selectivo.

Qual é a solução?

Passar sempre?

Ou recuperar, na altura, devida. Coisa que os Senhores ainda não conseguiram fazer.

O exame final é muito mau os Senhores chumbaram.

O nosso caminho é o do futuro:

1º - Ruptura com o centralismo e defesa do serviço público de educação;

2º - Mudança de conceitos com o aparecimento da verdadeira liberdade de escolha;

3º - Uma segunda geração de contratos de associação;

4º - Rigor na avaliação;

5º - Evolução na forma como se avalia as escolas, colhendo as melhores experiências internacionais.



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